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Nostradamus Previu a Tragédia?

NOSTRADAMUS PREVIU A TRAGÉDIA?

Texto de Paulo Urban, publicado na Revista Planeta, edição nº 350, novembro/2001 

Paulo Urban é médico psiquiatra e Psicoterapeuta do Encantamento; havendo pesquisado in loco no Instituto Histórico e Geográfico de Provence, prepara um livro sobre Nostradamus.

Tão logo o mundo assistia atônito ao maior atentado terrorista da história, a Internet congestionava-se. Milhões de pessoas tentavam simultaneamente informar-se sobre o ocorrido, calculando perdas, obtendo nomes das vítimas, aguardando pelos pronunciamentos dos governantes. Ao lado dessa inquietação imediata, uma outra, que permanentemente nos assola, recrudescia: haverá futuro? Como ele será?

WTC.1

Tragédia do 11 de setembro

Desde os primórdios a humanidade cultua seus oráculos, e pelas mesmas razões que levam cada um de nós a refletir acerca do amanhã. Devido ao padrão crescente de ansiedade do Ocidente, seguimos na expectativa do porvir, cruelmente posto em cheque sempre que tragédias e mortes se avizinham, principalmente quando ocorrem em aterradora escala e de modo imprevisível.

Mais de cinco mil vítimas nas torres do World Trade Center, cinco centenas de bombeiros mortos em ação, cerca de mil feridos e 200 mortos no Pentágono, e 266 passageiros sacrificados por conta de quatro grupos terroristas que decidiram atirar seus respectivos aviões feito mísseis numa queda suicida. Os números e a dimensão da catástrofe falam por si. O terrível fato fez ainda com que hordas em desespero fossem buscar nas Profecias de Nostradamus algo que assinalasse se aquelas explosões transmitidas ao vivo por todas as redes de TV seriam mesmo o estopim para a Terceira Guerra Mundial, em palavras mais honestas, o começo do fim do mundo.

Uma quadra, ainda que escrita em tom vago, mas com aparente especificidade com o ocorrido, logo ganhou os computadores do mundo tão agilmente como os vírus que se multiplicam em correntes:

“Na Cidade de Deus haverá um grande trovão,
dois irmãos caem apartados pelo Caos,
enquanto a fortaleza resiste, o grande líder sucumbe.
A terceira grande guerra começa quando a cidade está em chamas”.

Nostradamus -1654.

Nos dias seguintes ao atentado, meu endereço eletrônico saturou-se com mensagens de amigos e leitores perguntando-me a respeito desse texto. Antes deles, na própria terça-feira negra, a revista IstoÉ também me entrevistava acerca da quadra que parecia se adequar incrivelmente à tragédia. Com todos fui tácito, tive até de fazer clones de minha resposta: “A quadra é absolutamente espúria! Não, Nostradamus nunca a escreveu. Além disso, a data citada nada tem a ver com o século em que viveu o Profeta, muito menos é numeração padronizada de seus escritos”.

Desaba a Torre de babel

Desaba a Torre de Babel

Michel de Nostredame nasceu em 14 de dezembro de 1503 em Saint-Remy de Provence. Veio a morrer por falência hepática em 2 de julho de 1566 em Salon, na casa hoje transformada em museu, onde escreveu suas Profecias. Ao deixar em 1533 a Universidade de Montpellier, onde cursara medicina, valendo-se do título de doutor, latinizou seu nome para Nostradamus. De suas várias publicações, nenhuma repercutiu tanto como as Profecias, cujo número de reedições no Ocidente perde apenas para a Bíblia. Invariavelmente, são interpretadas absurdamente por tantos quantos se aventuram a decifrar seu conteúdo enigmático, onde julgam esteja velado o destino de toda a humanidade vislumbrado por seu autor. As Profecias de Michel de Nostredame foram inicialmente publicadas, incompletamente, em maio de 1555. Traziam somente as três primeiras Centúrias e 53 quadras pertinentes à IV Centúria, apresentadas por um prefácio por meio do qual o sábio discute o dom da profecia e dirige conselhos a seu filho Cesar de Nostredame. Nova edição ampliada surge em 1557, trazendo agora completas as Centúrias de I a VI, e ainda a VII com apenas 42 quadras, que resta incompleta até hoje. Uma terceira edição da obra, trazendo apenas as Centúrias VIII, IX e X, precedidas por um Prefácio endereçado ao “invencível e tão poderoso e tão cristão Henrique II rei de França”, surge em 1558. Somente após o falecimento de Nostradamus é que em 1668 uma edição completa das Profecias é organizada por Jean-Aimes Chavigny, discípulo do Profeta. Nela figuram todas as dez Centúrias e ainda os dois prefácios, o primeiro, dirigido ao filho César, a abrir a obra, e o segundo, endereçado ao Rei de França, em respeito à cronologia da redação, colocado entre a VII e a VIII Centúrias.

Cada Centúria, o nome já diz, compõe-se de cem quadras. Estas, por sua vez, reúnem quatro versos decassílabos rimados dois a dois. Mas se a pretensão de Michel fosse a poesia, posso dizer que sua produção é tanto medíocre; suas quadras não só estão jogadas a esmo, quase exclusivamente sem pistas que lhes confiram cronologia, como seus versos mostram-se geralmente desconexos mesmo quando tomados em relação a si próprios. Como o sábio escrevia sempre às madrugadas e declaradamente sob efeito de alucinógenos, seu estilo, ainda que respeite a métrica, mostra-se desregradamente exuberante e fantástico. Deixou-nos dez Centúrias. Mas como a VII acha-se incompleta, com 42 quadras, suas Profecias não chegam a mil como muitas fontes, erradamente, anunciam.

O que é tarô_miniEm meu livro O Que é Tarô (ed. Brasiliense, 1992), ao tratar sobre o funcionamento dos oráculos num capítulo chamado “Cartomancia e Superstições”, avaliei o desempenho de Nostradamus: “Seus raros acertos, três ou quatro num universo de quase mil (previsões), já são feitos extraordinários para respeitarmos o profeta. Contudo, todas as demais quadras falam com pouca clareza de calamidades, guerras, tragédias e episódios do gênero que sempre aconteceram e que continuam acontecendo na história da humanidade. É com certa facilidade que conseguimos ir encaixando todo tipo de acontecimento, à medida que vão ocorrendo, nas quadras do profeta. Os tradutores e estudiosos do assunto inclusive se contradizem, alguns achando que certa quadra se refere à Revolução Francesa, outros dizendo que a mesma quadra se refere à Revolução Russa e assim por diante. Não bastasse isso, ainda temos de levar em conta que Nostradamus escreveu suas quadras em linguagem ambígua, quando não imprecisa e bastante simbólica, e em francês arcaico, o que dificulta ainda mais sua tradução.

Ou seja, se o índice de acertos daquele que é considerado o maior profeta de todos os tempos é praticamente zero, o que dizer daqueles que se dizem videntes nos dias de hoje e que invadem jornais e televisão afirmando que são capazes de adivinhar o futuro? Se a adivinhação, embora possa ocorrer amiúde e com qualquer um de nós, se trata de um fenômeno espontâneo sobre o qual não temos controle, como pode ser levada a sério a postura de videntes, sensitivos e cartomantes que afirmam serem capazes de acertar sobre eventos futuros? Quem pode ter essa certeza?”

Concordante é o pensamento de Neil Marshall, estudante canadense da Universidade de Brock que, na década de 90 escreveu um trabalho de página e meia intitulado Nostradamus: uma análise crítica, onde figura a famigerada quadra que percorreu em tempo recorde os computadores do mundo. Fora composta pelo próprio Marshall, para exemplificar o estilo vago e dúbio segundo o qual Nostradamus escrevia. O universitário, explorando seu próprio exemplo, diz: “Analisemos: o que significa Cidade de Deus? Poderia ser Meca, Medina, Roma, Jerusalém, Salt Lake City, ou qualquer lugar sagrado, dependendo de sua religião. O que quer dizer “grande trovão?”. Uma tempestade? Guerra? Terremoto? Inúmeras coisas podem ser descritas como um estrondo. Há ainda inúmeros “dois irmãos” nesse mundo, imagino algo em torno dos bilhões, e a fortaleza resiste a quê? A um cerco, à fome, etc? O que vem a ser Grande Líder? Como ele sucumbirá? Para quê? Deixemos que a Profecia espere por alguns anos. Façamos umas duzentas delas ou mais. Eventualmente, uma delas se aproximará bastante de acontecimentos futuros e a profecia ressurgirá como um acerto fidedigno”.

Fácil entender o boato internáutico: algum incauto devorador de sites sobre o Profeta deve ter lido às pressas o texto de Marshall e, equivocando-se, espalhou a quadra pela Rede, esmerando-se ao subscrever: Nostradamus – 1654. Má fé deliberada? Mais parece fenômeno simples de histeria, que se alastrou sobre a comoção e o medo que tomaram conta do mundo.

Tivesse nosso criador de boatos lido as Profecias de Nostradamus, e não o texto de Marshall, encontraria também alguma meia dúzia de exemplos que bem se casariam com o ocorrido. Uma delas seria a quadra VI, 97 (Lê-se: quadra 97 da 6a Centúria).

“Cinq&quarante degrez ciel bruslera,
Feu appocher de la grand cité neuue
Instant grand flamme esparse sautera,
Quand on voudra des Normans faire preuue”

“A 45o graus o céu queimará,
Fogo aproxima-se da grande cidade nova
Num instante grande chama saltará esparsa
Quando quiserem fazer provar os normandos”.

Primeiramente deixemos claro: Nostradamus nunca mencionou Nova Iorque, que nem existia em sua época. Podemos tanto associar esta quadra ao atentado como vinculá-la a outros acontecimentos do passado; por exemplo, ao incêndio de Chicago de 1871, ou ainda a devastação pelo fogo da floresta de Peshtigo, ocorrido na mesma noite, que provocou 1200 vítimas, exatamente sobre o paralelo 45.

A propósito, Nova Iorque situa-se a uns 300 km abaixo do paralelo 45; cidades como Chicago, Boston, Minneapolis, Toronto e Montreal estão bem mais próximas da referência geográfica. Particularmente, suspeito que Nostradamus referia-se a Villeneuve sur Lot, cidade do sudoeste francês, cujo nome significa “cidade nova”, e cuja latitude confere. Há ainda Villanova d’Asti na Itália, além de Nápoles, que igualmente caberia, posto que seu nome provém de Neo pólis, mistura de latim com grego a dizer cidade nova. Além disso, várias outras quadras trazem a expressão cidade nova, por exemplo, I, 87 e X, 49. Para os que argumentam que cinc&quarant se traduza por 40,5o, tentando aproximar a latitude de Nova Iorque à da quadra, convém lembrar que no séc. XVI não se usava o sistema decimal, e que a expressão cinc&quarant era a forma comum e arcaica de se dizer 45. Vejamos ainda a curiosa quadra II, 35:

“Dans deux logis de nuict le feu prendra,
Plusieurs dedans estoffez e rostis:
Pres de deux fleuues  pour seul il aduiendra:
Sol l’Arq e Caper tous seront amortis”

“Em duas casas à noite o fogo tomará,
Muitos dentro serão queimados e asfixiados:
Próximo a dois rios, por só isto ocorrerá
Sol, Sagitário e Capricórnio todos em declínio”. 

De fato, as torres do WTC ficavam na confluência do Rio Hudson e East River, mas há um desacerto astrológico quanto à data da tragédia, já que a quadra sugere o solstício de 21 de dezembro. Além disso, já houve intérprete que a associasse ao incêndio de Lyon, em 1600, cidade que também se situa na confluência de dois rios.

Michel de Notredame

Michel de Notredame

Outrossim, esclareçamos, Nostradamus concentra sua Profecias sobre o mundo de sua época. Em seu Prefácio ao Rei Henrique II, explica que suas previsões cobrem “a maior parte das cidades de toda a Europa, compreendendo ainda a África e uma parte da Ásia”. Para a América que acabara de ser descoberta, Nostradamus nunca deu mínima importância. Alguns intérpretes defendem que ao menos ele nos teria dedicado uma solitária quadra, X, 66, tratando-nos por reino de L’Americh. Mas L’Americh, entendem os exegetas, é inversão de Limerick, cidade irlandesa (o Profeta adorava trocar as letras de certas palavras), relacionada ao texto desta quadra que ainda fala de Londres e da Escócia.

Dentre os intérpretes mais popularizados de Nostradamus encontram-se o francês Jean-Charles de Fontbrune, autor do clássico Nostradamus, historiador e profeta (Círculo do Livro), e a inglesa Erika Cheetham que alcançou, com As Profecias de Nostradamus, dezenas de edições pela editora Nova Fronteira. Anos após sua publicação, Erika precisou alterar muitas de suas primeiras previsões, visto que quebrou a cara em todas elas, e relançou seu livro sob o título As Novas Profecias de Nostradamus, onde mantém sua linha sensacionalista que já lhe rendeu certa fortuna apesar dos seguidos constrangimentos causados por seus novos erros que substituíram os antigos. Sua cara de pau chega ao requinte de publicar em edição bilíngüe, ao lado do texto francês das Centúrias, traduções estapafúrdias, repletas de termos enxertados por ela. A autora assume sua ignorância, diz que só ao matricular-se num curso de provençal em Oxford foi que ouviu pela primeira vez na vida falar de Nostradamus. Dali a poucos anos, sem maior aprofundamento, traduzia e modificava os textos originais para lançar sua obra. Como tem fixação pela América, deixou-se impressionar demasiado pelos fatos de sua juventude, e teima em ligar as quadras às desgraças da família Kennedy, e abusa ao relacioná-las aos E.U.A. Comete impropriedades históricas de toda monta e vê nas Profecias várias referências à Terceira Guerra Mundial.

Mas devo deixar claro, Nostradamus nunca previu nem a Primeira nem a Segunda Grande Guerra, quanto menos a Terceira! Intérpretes que alardeiam isso não conhecem as Profecias, ou as maquiam conforme seus interesses, como fizeram Cheetham e Fontbrune, só para citar dois exemplos. Fontbrune, a propósito, revela-nos um caráter paranóide. Seguindo os passos de seu pai, repetiu as bobagens que aprendeu com ele a respeito de Nostradamus e as engordou com as suas. Sempre que criticado, limitava-se a dizer que os perseguiam só porque tinham coragem (?) para dizer as verdades sobre a humanidade. Curiosamente, publicou a carta de Nostradamus a seu filho César, que abre a primeira edição das Profecias de 1555, também o prefácio ao Rei Henrique II, de 1566, mas, ao traduzi-los para o francês moderno modificou inúmeras passagens valendo-se de termos como comunismo, Segunda Grande Guerra, etc, os quais Nostradamus nunca escreveu.

Orson Welles

Infelizmente, foi sobre a obra de Cheetham que Orson Welles se baseou para produzir seu filme O Homem que viu o Amanhã (Warner, 1980), no qual procurou destacar o então emergente conflito entre os E.U.A. e os países do Oriente Médio, propondo que dentre os árabes surgiria o anticristo. O documentário é fascinante e assustador. Mas o gênio de Orson Welles apenas se aprimorara ao repetir em seu filme aquele mesmo clima de tensão alcançado por sua transmissão radiofônica inspirada na obra de ficção A Guerra dos Mundos de H. G. Wells, transmitida para todo o seu país na noite de 30 de outubro de 1938. Na ocasião, narrou de modo tão realista a invasão da Terra pelos terríveis marcianos, que multidões saíram às ruas desesperadas em clima de violenta histeria. Parecia o fim do mundo! A propósito, Nostradamus nunca nos falou sobre dele; em sua Carta ao filho César apenas diz que “seus vaticínios são perpétuos de sua data até o ano de 3797”. Mas sua contagem do tempo estava particularmente baseada em cálculos bíblicos próprios que ainda são motivo de muitas divergências.

Mas voltemos à cena do atentado cujo horror pouco importa ter sido ou não previsto por Nostradamus. Reflitamos um pouco mais profundamente sobre seu duro significado. Se por um lado nada há que justifique o hediondo, por outro não consigo deixar de estabelecer um paralelo entre as desabadas torres gêmeas do Centro Mundial do Comércio, nas quais uma centena de línguas diferentes discutiam relações internacionais de compra e venda, e a Torre de Babel, ícone da prepotência humana em sua teimosia estúpida de sobrepor-se a Deus. Como nos furtar de apontar a prepotência estadunidense que se recusa a assinar seu antigo compromisso com o Protocolo de Kyoto, que se nega a diminuir sua excessiva emissão de gás carbônico alegando que sua indústria não deva ser prejudicada, e que levianamente se retirou da Conferência de Durban sobre o racismo, não aceitando discutir o sionismo e a política protecionista dedicada a Israel?

Outra cruel coincidência: data do atentado. Onze de setembro é aniversário do golpe militar fomentado pelos Estados Unidos no Chile, que levou o ditador Augusto Pinochet, um demente moral que ora sofre também de demência  orgânica, a instaurar um dos mais sangrentos regimes ditatoriais da história, mero exemplo do que a política estadunidense, de caráter terrorista, proporcionou a todos os demais países da América sob o pretexto de extirpar daqui o comunismo. Comparemos ainda a assustadora cifra de cidadãos mortos no atentado ao WTC e ao Pentágono com as centenas de milhares de vítimas mundo afora, causadas por guerras criadas ou patrocinadas pelos Estados Unidos, seja na América Central, na Indonésia, no Oriente Médio, no Vietnã, ou em Kosovo, apenas para citarmos alguns poucos exemplos. Não nos esqueçamos ainda de que o principal acusado pelos atentados é o saudita Osama Bin Laden, prata da casa criada pelos E.U.A. que lhe financiaram a resistência e os meios para libertar o Afeganistão da dominação soviética na guerra de 1979 a 1988 que, por sua vez, gerou outros milhares de mortos.

Nostradamus, estátua em Salon de Provence, cidade em que o profeta viveu, também onde morreu – foto de Paulo Urban

Neste momento em que o Pentágono, símbolo máximo da invulnerabilidade estadunidense, está reduzido a um simples quadrilátero em ruínas ou triângulo estourado devido às suas áreas destruídas e interditadas, e depois de as Torres de Babel da opulência humana terem caído pela segunda vez diante dos olhos pasmos de todo o mundo, resta somente a sensação de que a humanidade ainda não aprendeu suas lições. É hora do mundo reavaliar o seu caminho, a começar pela mentecapta terra de Bush.

Mas se Nostradamus nunca previu Terceira Guerra Mundial alguma, Einstein, outro sábio, bem soube opinar sobre sua realidade e nosso presente, e avaliou que não saberia dizer como seria uma Terceira Grande Guerra, mas, certamente, uma quarta se travaria novamente com paus e pedras. De nada adianta procurar em Nostradamus a descrição oculta de nossas desgraças, elas estão à flor da pele, e é melhor buscar urgentemente dentro da alma a solução para os impasses! Ainda temos algumas chances para salvarmos o planeta, visto que o Armagedon já começou faz tempo; para mim parece óbvio que já estejamos dentro dele!

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2 Comments

  1. Sidney de Paula disse:

    Como pode Nostradamus prever em 1654, a tragédia dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, se ele morreu em 1566 ???

    Ou seja: em 1654, quando “disseram” que ele previu os ataques, já fazia 88 anos que ele tinha morrido.

    Vale a pena pensar, né…?

    Sidney

  2. Eduardo disse:

    En Fin que como la profecia Maya no se realizó como muchos pensaban (otros tenían claro que no era para esa fecha ni representaba el fin del mundo como lo conocemos)… Pues sale este…Da que pensar. http://www.caesaremnostradamus.com/

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